Doença inflamatória crônica, caracterizada pela formação de lesões vermelhas com descamação na pele, a psoríase pode estar associada à situações de ansiedade e estresse e até à baixa umidade do ar. Mas uma das suas principais causas é o componente genético. Além disso, segundo a dermatologista Luciana Baptista, professora do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina, a alteração imunológica leva à uma hiperproliferação da pele.
“A nossa pele vai trocando, se renovando, mas a gente não enxerga essa renovação, porque ela é lenta. No caso da psoríase, ela é muito rápida, por isso forma essas lesões”, explica.
A doença pode aparecer em qualquer fase da vida, mas prevalece antes dos 30 e após os 50 anos. O tipo mais comum é chamado de psoríase vulgar. “É uma descamação às vezes espessa, branca, que a gente chama de micácea e mais comum nas áreas de trauma, que são os cotovelos e joelhos”, afirma a professora.
A doença pode aparecer em qualquer fase da vida, mas prevalece antes dos 30 e após os 50 anos. O tipo mais comum é chamado de psoríase vulgar. “É uma descamação às vezes espessa, branca, que a gente chama de micácea e mais comum nas áreas de trauma, que são os cotovelos e joelhos”, afirma a professora.
Quadros leves e moderados compõem aproximadamente 80% dos casos. O dermatologista Marcelo Grossi, também professor do Departamento de Clínica Médica, diz que, na grande maioria das pessoas, as lesões não são tão espalhadas e nem tão grandes. Mas existem formas mais graves. “Pode haver o comprometimento muito extenso da pele e, eventualmente, há o comprometimento também das articulações”, alerta.
Apesar da doença não ter cura, o tratamento adequado permite controlar a sua reincidência durante a vida. De acordo com a dermatologista Luciana Baptista, é recomendável passar bastante hidratante no corpo após o banho. Além disso, não usar bucha no corpo todo, sabonete somente nas partes principais – axilas, genitálias e pés –, e tomar sol. “A maioria dos pacientes melhora com o sol. Apenas um pequeno grupo que piora. Ele diminui aquela reação inflamatória que tem na psoríase e, com isso, ele diminui também a hiperproliferação da pele”, acrescenta.
A partir de 2013, o Sistema Único de Saúde (SUS) irá incluir um medicamento novo na lista dos que já são oferecidos pela rede pública. Desta forma, será possível que os pacientes tenham menos reações colaterais.
FONTE: MEDICINA UFMG
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